1.03.2006

ISMOS

Do bairrismo, é preciso explicar que o Rio de Janeiro é o lugar onde o Flamengo fica na Gávea, Botafogo, em Niterói, Fluminense é quem não nasceu na cidade e a loja oficial do clube que tem esse nome fica no Flamengo. É também onde a terceira idade conversa em voz alta na fila do pão e uma sexagenária, com um maço de cigarros na cintura, decreta e anuncia em voz alta: ESSE NEGÓCIO DE MORTE É PROS OUTROS. EU NÃO VOU MORRER E PRONTO!

Pois o feminismo começou com sufragistas inglesas, desembocou em passeatas americanas e instalou-se definitivo em Ipanema, de biquíni, na barriga da grávida Leila Diniz. Convido os amigos a deixarem de lado nosso machismo, fechando os olhos do desejo e abrindo os da admiração, para perceber que as mulheres são redondas nos olhos, nas testas, nos cílios, nas sardas, nos dedos dos pés, que nos enfrentam em nossas discussões sem sentido com a valentia e a elegância de cadelas prenhas nadando no mar de Copacabana e que mudam de assunto com a velocidade da luz. Elas é que vão superá-la, nós, homens, jamais o conseguiremos.

Do capitalismo e do socialismo, Sérgio Porto é que foi quase tão rápido quanto a luz: “No capitalismo, o homem explora o homem; no socialismo é o contrário.”.

Já o racismo é imensa, rasa e cruel burrice.

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