7.16.2021

SARAVÁ, BELCHIOR

 Eram os dias de Tancredo Neves internado. Torcida e piada, tudo ao mesmo tempo, tudo tão brasileiro, humano, nada mais que humano. Tancredo morre, Sarney assume, feriado nacional. Já podíamos falar mal do governo, ver e ler a Playboy. Na praia, mulheres sem a parte de cima do biquíni eram ofendidas, se não agredidas, até presas. Muitos anos depois, o então candidato ferido por uma facada - facada sem partido - teve no episódio inegável fator eleitoral. Agora temos uma espécie de refacada e circula a pergunta: Se ele morrer de soluço, o nome disso seria solução? Meu irmão Luiz Benevides observa: Não, o nome disso seria Mourão. Deixemos de coisa, cuidemos da vida, se não chega a morte ou coisa parecida. Saravá, Belchior. Saravá.

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