10.22.2017

O OTIMISTA

O OTIMISTA
Acredito que as eleições de 2018 serão excelente oportunidade de recomeço. A renovação do Congresso não precisa nem deve ser integral. Basta que tenhamos atenção em quem e como votou ou deixou de votar. Não mais do que isso. A base deve ser o Congresso, ainda que o cargo de presidente da república venha, como virá, a monopolizar escolhas e debates. Candidaturas aos governos estaduais virão à tona em algum momento, mas a grande questão é a nacional: como arrumar a casa?

Tenho aqui um leque de ideias, decorrentes dos meus convívios e reflexões.

Educação em tempo integral, conectada pela internet a redes educacionais internacionais de eficácia comprovada.
Diminuição radical de cargos de indicação política (comissionados).
Sistema prisional restrito a crimes gravosos e com foco na recuperação social para o mercado de trabalho. Mediação para solucionar pequenos delitos e causas.
Emprego da lei de organizações criminosas, base da Lava Jato e suas delações premiadas, ao tráfico de drogas.
Compensações de ordem judicial-penal a quem entregar ao Estado armas ilegalmente adquiridas.
Legalização gradual e planejada da oferta e do consumo de drogas.
Campanhas estatais e privadas de alerta à facilidade de adesão, prejuízos no uso e extrema dificuldade de se livrar das drogas.
Campanhas estatais e privadas a favor da integração social: zero preconceito, zero discriminação de qualquer natureza.
Racionalismo econômico: consciência de que vivemos em um mundo globalizado, interligado, interdependente, baseado no comércio de bens e serviços.
Gestão profissional da saúde, segurança e educação, com a coparticipação da iniciativa privada.
Saneamento básico já.
Privatizações, por meio de concessões, das atividades estatais que possam ser mais bem desempenhadas pela iniciativa privada, devidamente regulamentadas e fiscalizadas.
Agências reguladoras, representantes do Poder Concedente (Aneel, Anatel...), de gestão técnica, subordinadas ao Poder Judiciário, assim como a Polícia Federal, com a extinção do Ministério da Justiça.
Planejamento de longo prazo com foco na sustentabilidade econômica, social e ambiental, com a participação dos três poderes da República, da Academia e da sociedade civil organizada (OAB, CREA..., entre outras instituições).
Redefinição da repartição de recursos: maior federalização, estadualização e municipalização.
Voto em quem respeita a si, aos outros e à sociedade, em palavras e gestos, tom e atitude.
Democracia, liberdade de expressão e, acima de tudo, respeito.
E, como cabe a qualquer otimista,
Seja o que Deus quiser.
mariobenevides.blogspot.com. 

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