2.27.2011

DE PASSAGEM, DE REPENTE

Os ventos mudam mais rapidamente em uma ilha, muito mais que no continente, muito mais que nossas convenções. Agora é noite de domingo, aqui nesta ilha é noite de domingo, em algum lugar já é segunda-feira, dia da lua, lá, hoje era ontem, domingo, dia do sol. Aqui na ilha e hoje, durante o dia, o sol ficou encoberto, os ventos é que mudaram o tempo todo, rapidamente, quase que furiosamente. Muita coisa tem mudado furiosamente, sempre menos que os ventos. Isso tudo ventado, carregado por aí, calma ou nervosamente, o que paira, mesmo, é a dúvida. Enquanto for assim, que bom, porque, quando ela se for, quando a dúvida se for, restará uma imbecil certeza. Aquela que nem de si mesma sabe. Aquela que não quer saber.

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