(COM DIREITO A PARÊNTESES PARA UMA BREVE INTRODUÇÃO)
(Houve tempo de abandono;
Sua companheira
- Sabe quem? -
Era uma coceira.
Houve também o tempo
Da comparsa pendurada,
Bicho-preguiça
Balançando-se na árvore.
Hoje, sua cúmplice-parceira
É humana e feminina
E - portanto - valente.)
Resoluto, direto ao encontro dos que vêm,
Quide ligeiro se volta à comparsa e responde:
"Farei de tudo para almoçarmos juntos".
O DIÁRIO DO MARIO contém crônicas e poemas de Mario Benevides, além do embrião do romance A REVOLUÇÃO DO SILÊNCIO, do mesmo autor, publicado em 2007 pela Design Editora, aqui no blog com o título A DINASTIA DE RICARDO CORAÇÃO DOS OUTROS.
6.17.2008
6.16.2008
SONETO NÚMERO DOIS DE KID, UM BRASILEIRO
No esconderijo,
Olhando pela brecha,
Enquanto Quide-quede-o-quê
Partiu pro abraço -
Quide está lá, do lado de fora,
No momento em que,
Perigosamente,
Eles se aproximam -,
Ela, sua comparsa,
Coça o ventre,
Toma um banho e se penteia,
Sai pra fora,
Enfrenta vento, calor e chuva
E pergunta, - Quide, almoçamos juntos?
Olhando pela brecha,
Enquanto Quide-quede-o-quê
Partiu pro abraço -
Quide está lá, do lado de fora,
No momento em que,
Perigosamente,
Eles se aproximam -,
Ela, sua comparsa,
Coça o ventre,
Toma um banho e se penteia,
Sai pra fora,
Enfrenta vento, calor e chuva
E pergunta, - Quide, almoçamos juntos?
6.04.2008
SONETO NÚMERO UM DE KID, UM BRASILEIRO
No esconderijo,
Olhando pela brecha,
Enquanto a comparsa,
Tranqüila, dormia,
Aflito,
No momento em que,
Perigosamente,
Eles se aproximavam,
Kid, por extenso,
Em Português,
Quide-quede-o-quê,
Saíu pra fora,
Enfrentou vento, calor e chuva
E partiu pro abraço.
Olhando pela brecha,
Enquanto a comparsa,
Tranqüila, dormia,
Aflito,
No momento em que,
Perigosamente,
Eles se aproximavam,
Kid, por extenso,
Em Português,
Quide-quede-o-quê,
Saíu pra fora,
Enfrentou vento, calor e chuva
E partiu pro abraço.
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