6.17.2008

SONETO NÚMERO TRÊS DE KID, UM BRASILEIRO

(COM DIREITO A PARÊNTESES PARA UMA BREVE INTRODUÇÃO)

(Houve tempo de abandono;
Sua companheira
- Sabe quem? -
Era uma coceira.

Houve também o tempo
Da comparsa pendurada,
Bicho-preguiça
Balançando-se na árvore.

Hoje, sua cúmplice-parceira
É humana e feminina
E - portanto - valente.)

Resoluto, direto ao encontro dos que vêm,
Quide ligeiro se volta à comparsa e responde:
"Farei de tudo para almoçarmos juntos".

6.16.2008

SONETO NÚMERO DOIS DE KID, UM BRASILEIRO

No esconderijo,
Olhando pela brecha,
Enquanto Quide-quede-o-quê
Partiu pro abraço -

Quide está lá, do lado de fora,
No momento em que,
Perigosamente,
Eles se aproximam -,

Ela, sua comparsa,
Coça o ventre,
Toma um banho e se penteia,

Sai pra fora,
Enfrenta vento, calor e chuva
E pergunta, - Quide, almoçamos juntos?

6.04.2008

SONETO NÚMERO UM DE KID, UM BRASILEIRO

No esconderijo,
Olhando pela brecha,
Enquanto a comparsa,
Tranqüila, dormia,

Aflito,
No momento em que,
Perigosamente,
Eles se aproximavam,

Kid, por extenso,
Em Português,
Quide-quede-o-quê,

Saíu pra fora,
Enfrentou vento, calor e chuva
E partiu pro abraço.