Longas e curtas
Agradáveis e competentes: A família Bélier e Belle. Gostei
mais do primeiro, mas o segundo também vale. De dez anos atrás, nem sempre
agradável, mas da categoria filmaço, Apocalypto do Mel Gibson, falado em maia. Assisti
com legendas.
***
Chegando de Cancun antes da tragédia com o brasileiro de
Jaraguá do Sul, hora e pouco antes de o avião chegar ao Galeão, uma moça atrás
de mim disse que o piloto tinha mudado de rota. Ela e a Rosa foram à cabine, e
em poucos minutos o comandante avisou que não havia combustível suficiente para
chegar, por causa do peso e dos ventos. Antes de decolar, ofereceram 400
dólares para quem não tivesse bagagem e se dispusesse a sair do avião e viajar
mais tarde. Copa Airlines. O avião pousou em Campinas para abastecer e depois
seguiu para o Rio. Na parada em Viracopos, avisaram para desligar os celulares
e deixar o corredor livre enquanto abasteciam. Um bacana carioca ficou plantado
atrás de outros e outras bacanas de diversas partes da bacanidade (assim diria
Sérgio Porto). O bonitão me puxa o celular dele do bolso e taca a dedilhar. Pedi
que ele respeitasse as recomendações de segurança. Ele me disse que não iria
desligar e que eu fosse de poltrona em poltrona falando pra todos desligarem
seus aparelhos. Não é minha função, eu respondi. Então, porque me abordou? -
perguntou. Porque estou preocupado com a segurança dela (minha filha), dele
(alguém da frente), etc. Mas eu não vou desligar não - ele, taxativo. Que
cidadão exemplar! - exclamei. Ele me disse que não estava preocupado com meu
juízo a respeito dele. Claro - argumentei -, você não está preocupado nem com a
própria segurança! E aí o cara ensaiou me ofender e a tal moça de trás
interveio e eu dei uma gargalhada. Pouco depois, a comissária repetiu o aviso,
e o que fez bacana? Dirigiu-se à poltrona que ocupava, sentou-se, desligou o celular
e olhou para a janela, com - suponho -íum tremendo ar de bacana.
***
O entregador do sanduíche me pergunta por que o nome do
cadastro é Maria. Minha filha, respondo. Pensei que fosse sua esposa. Ela se
chama Rosamaria, eu esclareço. E o
senhor? Mario. Ah, então aqui é tudo na base do M. Na minha casa, por causa do
meu pai, é tudo com W. Aí eu pergunto, Ah, e qual é o seu nome?
André.
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Globo News Painel. Alguém diz que há muito tempo na Europa
limpam, convertem e aproveitam água de esgoto para uso industrial. Por que não
aqui? Chama o Aldo, ora.
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Meu irmão postou reportagem do Pedro Dória – o mesmo autor de
1565, enquanto o Brasil nascia -, reportagem e livro sobre nossos antepassados Sás.
Sugiro ao Luiz que convide o Dória para fazer parte do clã, como Sá honorário. Desde
que não em substituição a mim. Nem em troca de um honorário Dória.
Ou chamo
o Groucho.
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Boa semana.
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