O OTIMISTA
Acredito que as eleições de 2018
serão excelente oportunidade de recomeço. A renovação do Congresso não precisa
nem deve ser integral. Basta que tenhamos atenção em quem e como votou ou
deixou de votar. Não mais do que isso. A base deve ser o Congresso, ainda que o
cargo de presidente da república venha, como virá, a monopolizar escolhas e
debates. Candidaturas aos governos estaduais virão à tona em algum momento, mas
a grande questão é a nacional: como arrumar a casa?
Tenho aqui um leque de ideias,
decorrentes dos meus convívios e reflexões.
Educação em tempo integral,
conectada pela internet a redes educacionais internacionais de eficácia comprovada.
Diminuição radical de cargos de
indicação política (comissionados).
Sistema prisional restrito a
crimes gravosos e com foco na recuperação social para o mercado de trabalho.
Mediação para solucionar pequenos delitos e causas.
Emprego da lei de organizações
criminosas, base da Lava Jato e suas delações premiadas, ao tráfico de drogas.
Compensações de ordem judicial-penal
a quem entregar ao Estado armas ilegalmente adquiridas.
Legalização gradual e planejada
da oferta e do consumo de drogas.
Campanhas estatais e privadas de
alerta à facilidade de adesão, prejuízos no uso e extrema dificuldade de se
livrar das drogas.
Campanhas estatais e privadas a
favor da integração social: zero preconceito, zero discriminação de qualquer
natureza.
Racionalismo econômico: consciência
de que vivemos em um mundo globalizado, interligado, interdependente, baseado
no comércio de bens e serviços.
Gestão profissional da saúde,
segurança e educação, com a coparticipação da iniciativa privada.
Saneamento básico já.
Privatizações, por meio de
concessões, das atividades estatais que possam ser mais bem desempenhadas pela
iniciativa privada, devidamente regulamentadas e fiscalizadas.
Agências reguladoras,
representantes do Poder Concedente (Aneel, Anatel...), de gestão técnica,
subordinadas ao Poder Judiciário, assim como a Polícia Federal, com a extinção
do Ministério da Justiça.
Planejamento de longo prazo com
foco na sustentabilidade econômica, social e ambiental, com a participação dos
três poderes da República, da Academia e da sociedade civil organizada (OAB,
CREA..., entre outras instituições).
Redefinição da repartição de
recursos: maior federalização, estadualização e municipalização.
Voto em quem respeita a si, aos
outros e à sociedade, em palavras e gestos, tom e atitude.
Democracia, liberdade de expressão
e, acima de tudo, respeito.
E, como cabe a qualquer otimista,
Seja o que Deus quiser.
mariobenevides.blogspot.com.
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